domingo, 25 de outubro de 2015

Exercícios de Morfologia

Exercícios de Morfologia

1. Assinale a alternativa sem desinência modo-temporal:
a) aplaudias;   c) faltarás;  b) acordo;  d) vendam;    e) cobrasses.

2. Assinale o INCORRETO quanto à análise mórfica da forma verbal DEIXARA:
a) deix - radical;
b) a - (o primeiro) - vogal temática;
c) deixa - tema;
d) ra - desinência  modo- temporal;
e) a - (o segundo) - desinência número-pessoal.

3. Marque as alternativas em que a palavra apresente consoante ou vogal de ligação:
A) infelicidade
B) capinzal
C) casebre
D) cabeleira
E) costureira

4. Marque a única alternativa que apresenta uma afirmação incorreta quanto à segmentação mórfica.
A) em apostilA, temos destacada uma vogal temática.
B) em tabacARIA, temos uma desinência modo-temporal.
C) em pauLada, temos uma consoante de ligação.
D) peru trata-se de um nome atemático.
E) em alvarÁ, temos uma vogal temática.

05. Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a) aluna (desinência de gênero);
b) estudássemos (desinência modo-temporal);
c) reanimava (desinência número-pessoal);
d) deslealdade (sufixo);
e) agitar (vogal temática).

6. Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está ncorretamente classificado nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b) legalidade (vogal de ligação);
c) perdeu (tema);
d) organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunharei (vogal temática).

7. "Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem". Os elementos constitutivos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a) CHEG - radical;
b) A - vogal temática;
c) CHEGA - tema;
d) SSE - sufixo formador de verbo;
e) M - desinência número-pessoal.




sábado, 24 de outubro de 2015

Morfologia - desinências verbais



Para Evanildo Bechara, em seu emprego clássico, o pretérito mais-que-perfeito "denota uma ação anterior a outra já passada"1, e isso se pode observar com facilidade em exemplo de autor inquestionável: "No dia seguinte, antes de me recitar nada, explicou-me o capitão que só por motivos graves abraçara a profissão marítima..." (Machado de Assis).
Em segunda possibilidade de emprego, o pretérito mais-que-perfeito pode, sem correlação com outra ação passada, denotar um fato vagamente situado no passado, como se dá no seguinte exemplo: "Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos" (Monteiro Lobato).




O futuro do pretérito é usado:

1. Para falar de um acontecimento futuro em relação a outro, já ocorrido:
Marta falou que não chegaria para o almoço.
Achávamos que eles trariam o jantar.
“Perguntaram a Cupido, que ali estava,
Qual de aquelas três flores tomaria
Por mais suave e pura, e mais formosa.” (Camões,1981)
Ele garante que poderia fazer o dever de casa.
Ele dirá ao chefe que conseguiria realizar o serviço.

2. Para falar sobre um fato que poderá ou não ocorrer, dependendo de determinada condição. Tais sentenças condicionadas (if senteces) vêm sempre acompanhadas de outra, cujo verbo principal é conjugado no imperfeito do subjuntivo:
Se pudesse escolher, quem você levaria para uma ilha deserta?
Eu nunca faria isso se eu fosse você.

3. Para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições:
Quem seria aquela mulher toda agasalhada em pleno verão do Rio de Janeiro?
João anda muito estranho. Estaria preocupado com algo?

4. Para falar com surpresa ou indignação sobre um evento:
Surpresa: Eles se divorciaram de uma hora para outra? Pareciam tão felizes juntos! Quem diria!
Eles viajarão de avião tendo tanto medo de voar? Jamais imaginaria isso.
Indignação: O quê? Ela rouba todo o dinheiro da mãe? Ela não faria uma coisa dessas!

5. Para dar sugestões e fazer pedidos de maneira mais educada:
Tenho notado que você sempre chega atrasado à aula. Acho que você deveria acordar mais cedo.

Por favor, você poderia repetir o que acaba de dizer?